O Corvo Branco
Algumas letras arranham no céu da bocaUm bando de borboletas selvagens
Rebela-se em meu estômago
Abri a janela para enxergar a árvore desfolhada
O pássaro branco sem olhos
Pousa sobre um galho seco
Ele sabe que estou aqui
Minhas pálpebras queimam
E me pergunto se ainda posso esperar
Não há manchas de sangue
Penas brancas, como um deserto
Onde toda a clareza é escuridão e ausência
Arrancaram a alma sem sujar as penas
Com a flor de sangue que brotou da tua cegueira
Enfeito meus cabelos e vou até a janela
Ver-te calado pela secreta indiferença.
1 Comments:
aain que lindo *-*
eu nao consigo escrever poemas :/ acho lindo que consegue, como voce *:
Post a Comment
<< Home