Thursday, March 12, 2009

Furta-cor

A luz toca o tecido
Acende um vale entre as dobras
Glamour solar emprestado
Para a lagarta renascer da fantasia

Entre as pétalas da rosa
A sombra violeta é discreta
Por ser o acabamento da flor

É como ele usa o pincel
Mergulha em suas tintas
Nas cores da comédia escrita
Para obter o primeiro sinal do riso

Furto as cores
Pois ele me permite
E furta as cores de si próprio
Traços humanamente feéricos
Formam-se sobre a tela prestes a despertar

Tal como um tecido, opala
Pérola ou cristal
A graça floresce nos lábios
Sou furta-cor
Furto as cores do pintor de sorrisos.

1 Comments:

At 3/12/2009 2:04 PM, Anonymous Anonymous said...

Parabens pelo poema
bacaninha
=D
gostei

da uma visita la ^^
http://istosimmsica.blogspot.com/

 

Post a Comment

<< Home